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• 1) Você fala fluentemente esta língua por causa de suas origens ou porque um professor te motivou a aprendê-la?

  Sempre me identifiquei com o uso e estudos da Língua Portuguesa, aprendi a ler muito cedo e, desde então, me tornei uma curiosa por literatura e pela escrita.
  Por incentivo dos meus pais, comecei a estudar Inglês aos 11 anos e, após concluir o Ensino Médio, ingressei no curso superior em Letras com foco na Língua Francesa, o que me trouxe a oportunidade de aprender um segundo idioma estrangeiro.
  Esses processos não teriam sido possíveis sem que minha família e professores que surgiram ao longo do percurso tivessem me ajudado e insistido.

• 2) Cite uma pessoa (da atualidade, histórica ou fictícia) que, na sua opinião, representa bem a cultura da língua que você ensina.

  Há diferentes personalidades memoráveis e que nos remetem às línguas inglesa e francesa. Victor Hugo e Shakespeare foram dois escritores de grande relevância e difusão em suas respectivas línguas, apenas para citar dois nomes que fazem muito sentido dentro do desenvolvimento do meu trabalho enquanto professora de idiomas.

• 3) Existe alguma palavra, expressão ou tradição típica que você goste particularmente?

  No Inglês, gosto muito da expressão "Act locally, think globally" (aja localmente, pense globalmente), que traduz muito bem uma linha de comportamento social interessante nos dias atuais.
  Em relação ao francês, gosto e costumo usar muito a palavra "Francophonie", ou francofonia. Trata-se da expressão em língua francesa, dentro e fora do território da França.

• 4) Por qual motivo aprender esta língua é importante (seja no âmbito escolar, profissional ou pessoal)?

  Há uma busca por rupturas em ambos os casos. O aprendiz de um idioma estrangeiro está ansiando por romper barreiras linguísticas e culturais. Aprender um idioma é ir além, é enxergar o mundo de um prisma que não nos pertencia, mas passa a pertencer.

• 5) Qual a maior dificuldade no aprendizado desta língua e o como contornar este obstáculo?

  As dificuldades podem variar de acordo com o grau de imersão do aluno no conteúdo. A complexidade de alguns conteúdos também podem criar embaraços, mas é preciso reforçar que nem sempre a dificuldade se sobressai em meio aos recursos que podem ser ativados durante o momento de aprendizado.

• 6) Você poderia compartilhar alguma história e/ou curiosidade engraçada relacionada à sua profissão ou as aulas particulares?

  Como atuei durante quase cinco anos nos Centro de Estudo de Línguas (CEL) do Estado de São Paulo, conheci muitos alunos de diferentes faixas de idade e condições sociais. Embora não seja algo engraçado, é interessante constatar a possibilidade de construir aulas muito produtivas mesmo com as diferenças de idade, pois os alunos tendem a se ajudar através da socialização e trabalhos em grupo.

• 7) Nos ajude a te conhecer melhor, nos conte um pouco sobre suas viagens, amizades nativas no idioma que você você leciona entre outros!😀

  Tive a oportunidade de conhecer alguns países em que se fala as línguas que leciono. Também pude visitar destinos falantes de Espanhol.
  Durante minha passagem por Londres e Amsterdam, conheci diferentes entonações e sotaques para a Língua Inglesa, enquanto que nas estadias em Bruxelas e França, constatei diferenças idiomáticas interessantes na Língua Francesa.

• 8) O que faz de você um Superprof (além do poder de se comunicar em várias línguas 😜)?

  Sou uma profissional aberta às mudanças, acredito que a maioria delas são bem-vindas, sobretudo quando surgem para acrescentar de forma positiva no aprendizado.
  Ser compreensiva em relação às dificuldades e anseios dos alunos é essencial para que se construa uma super aula.